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CULTURA | Conheça o Museu de Antropologia do Vale do Paraíba

  • Gabriela Rondel
  • 20 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

(Foto: Valter Pereira / Prefeitura Municipal de Jacareí) Museu de Antropologia do Vale do Paraíba


Inaugurado em 1980, o MAV (Museu de Antropologia do Vale do Paraíba) é um espaço que enriquece o repertório cultural da cidade de Jacareí. O museu conta com um acervo importante de obras de arte sacra e barroca, além de peças antigas de mobília e decoração, que ajudam a contar a história da região e a transportar o público para outra época.


A instituição tem um foco antropológico em sua abordagem, isso significa que dá importância à conservação e divulgação de traços culturais, hábitos antigos e diversos materiais como documentos, fotografias e tudo que tem capacidade de promover a cultura regional e não deixar ela se perder ao longo das gerações. A coleção de Paulistinhas presente no museu é um exemplo dessa tentativa de manter vivos os costumes das pessoas de outros períodos. Paulistinhas são imagens de santos feitas de barro e que eram utilizadas por pessoas mais humildes que não podiam ter peças vindas de Portugal devido ao seu alto valor.


Além da exposição de seu patrimônio, o lugar também recebe muitas palestras, oficinas, teatros, workshops e até shows promovidos pela Fundação Cultural de Jacarehy, que é a responsável pela instituição. Essa iniciativa é bastante eficaz em atrair pessoas para o museu e agregar conhecimento em suas vidas.


(Foto: Carlos Soares / Reprodução) Oficina de modelagem de Paulistinhas realizada no MAV


O local onde o museu foi criado conta uma história à parte: O Solar Gomes Leitão. Construído por volta de 1850 pelo importante fazendeiro de café João da Costa Gomes Leitão, o prédio é cercado de histórias e lendas (algumas arrepiantes). A construção segue o estilo da época, com portas imensas, escadarias de madeira e diversos cômodos (cômodos nos quais dizem que D. Pedro II já se hospedou). As lendas que envolvem o “Coronel” são várias: que ele teria mudado o curso do rio que corta a cidade em um dia, que teria atirado para o céu na tentativa de acertar Deus por conta de um longo período de chuvas, e que por isso foi engolido por um buraco que se abriu no chão. Mas uma das mais famosas é a de que Leitão teria enterrado a própria filha viva nas paredes do Solar.

Segundo a história, a moça havia se apaixonado por um rapaz pobre e seu pai, para impedir esse amor, a enterrou viva em uma parede da casa. Até hoje dizem que ela desce as escadas depois da meia-noite em um vestido de festa e que os escravos da família vagam pelos cômodos arrastando correntes de madrugada.


A visita ao MAV vale a pena, tanto pelo acervo e pela arquitetura do lugar quanto para participar das diversas atividades que acontecem por lá (ou também para conhecer outras histórias assustadoras). O museu funciona de segunda à sexta das 8h às 14h e a entrada é franca.


 
 
 

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