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ESPORTE | Atleta de Jacareí é medalha de Ouro nas Paralimpíadas

  • Larissa Muradi
  • 14 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Foto: RIO 2016/ Alex Ferro / Antonio Leme comemora a inédita medalha de ouro na Bocha.

Na última quarta-feira, dia 7 aconteceu a abertura dos jogos paralímpicos no Rio de Janeiro, dando inicio a um verdadeiro show, onde atletas com as mais variadas deficiências dão um show de superação e apresentam imensa genialidade esportiva, seja nas quadras, campos ou piscinas. O evento reúne 23 modalidades disputadas em 11 dias de competição que somam cerca de 528 provas, valendo medalhas em 225 femininas, 265 masculinas e 38 mistas.


Dentre as modalidades em disputa, uma delas trás o atleta Antonio Leme, o jacareiense de 48 anos que disputou duas categorias na Bocha (individual misto- BC3 e duplas mistas- BC3 que é formada por atletas com intensas limitações de coordenação nos braços, nas pernas e no tronco), esporte que reúne uma alta dose de estratégia e controle, já que o objetivo é que os jogadores lançem as bolas coloridas (bochas) o mais perto possível da esfera branca (bola alvo ou jack), assim quem acumular mais bolas próximas ao alvo vence a partida. É um esporte em que o público se cala e admira o espetáculo em que uma única bola pode decidir o pódio. Para os atletas Paralímpicos, a disciplina da Bocha, ajuda na coordenação da visão e dos movimentos corporais.


Na tarde do dia 12, segunda-feira, disputando lado a lado Antonio Leme, o Tó, como é conhecido e Evelyn de Oliveira na categoria BC3 de duplas mistas, venceram a dupla coreana Ho Won Jeon e Han Soo Kim por 5 a 2 garantindo a primeira medalha de ouro do Brasil nessa modalidade. O jogo aconteceu na Arena Carioca e o público presente, além dos demais torcedores que assistiam de casa, puderam vibrar a cada nuance da partida que foi vencida pelos brasileiros no primeiro end (parcial) por 3 a 0, nas parciais seguintes os coreanos ficaram a um ponto do marcador tornando a partida tensa. Foi só no quarto end que em meio a uma confusão do arbitro argentino Adrian Altuna que voltou atrás na marcação de um lance a favor da equipe brasileira (interrompendo a partida por mais de 10 minutos) acabou voltando a jogada, ao invés de recomeçar a partida, colocando o Brasil em grande desvantagem no jogo. No entanto, após a confusão, o Tó conseguiu um lançamento de ouro que trouxe o Brasil de volta ao jogo, fechando o último end por 2 a 0, o que totalizou 5 pontos a 2, garantindo lugar mais alto do pódio ao trio do Brasil (Tó, Evelyn e Evani Silva – atleta reserva que também levou medalha de ouro).

Hoje, dia 14, à quatro dias do encerramento dos jogos, o Brasil soma 44 medalhas, sendo dez de ouro, vinte e uma de prata e treze de bronze.
 
 
 

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